sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Nós, mulheres, já aprendemos todas as receitinhas para identificar se o nosso pretendente está afim ou não de nós. Ok, entendemos essa parte. Mas já passou da hora dos homens também se informarem e saber quando é a hora de pular fora.

Sem querer ser sexista, mas já sendo, existe coisa mais chata que homem grudento? Aliás, qualquer pessoa, independente do sexo, que grude igual chiclete na sola do sapato, incomoda, mas falo dos homens por dois simples motivos: 1) Sou mulher e 2) Sou hétero
Sempre existe aquele que custa a perceber que você não quer saber dele. Se é que percebe. Você tenta ser diplomática, para não ferir os sentimentos dele e nem parecer arrogante, e passa a inventar desculpas para não encontrá-lo, na esperança de assim, ele desistir e seguir em frente. Mas o Príncipe Desencantado não se toca e continua do seu pé. O fim disso? Uma situação constrangedora e desnecessária.


Situação 1: Ele te chama para sair, você dá alguma desculpa. Ele te chama de novo e você fala que não pode. Ele te liga pedindo para encontrá-lo em algum lugar, você diz que já combinou de sair com suas amigas. Ele persiste e fala para marcarem algo para o dia seguinte, você diz que é aniversário da sua avó. Ele tenta de novo, para quem sabe na próxima semana, você diz que vai viajar. E no domingo? Vou trabalhar. Domingo? É. Preciso colocar as coisas em dia. Ele insiste, vocês saem, é uma bosta chato. Vocês não têm assunto. Ele te deixa em casa. Vocês não se beijam. Fim. Não. Ele liga para saber se está tudo bem. Você diz que estava muito cansada. Ok. Ele liga de novo, te convida pra sair. Você continua dizendo que está cansada (dele, você pensa, mas não diz). Ele então vai até sua casa. Leva vinho, cozinha o jantar e tudo mais. Você não dá a mínima. Ele vai embora. Você fica até mais feliz. Ele liga ao chegar em casa para dizer que chegou bem. Who cares?, pensa novamente, mas se contem apenas no Hum... . Ele puxa papo, você quer dormir, discutem sobre o quão distante você estava, você repete que esta casada, ele te pressiona, você diz que o problema não é ele e sim você, ele fala que vai te esperar, você diz que não precisa, ele diz que quer, você diz que não está a fim de uma relação séria (com ele, mais uma vez você pensa), ele fica triste, vocês brigam. Fim.

Situação 2: Ele é seu amigo. Você conta tudo para ele. Ele te aconselha, te puxa a orelha, te elogia, te faz rir. Você o considera um irmão. Ele não muito. Ele passa a te tratar diferente. Você percebe. Ele passa a te olhar diferente. Você fica incomodada. Um amigo em comum fala que vocês são o casal perfeito. Você reforça a idéia de que são amigos. O amigo fala para ele. Ele acredita. Ele toma mais coragem e passa a dar em cima de você. Você quer cortar, mas não sabe como. Ele te chama para o cinema. Você diz que já assistiu o tal filme. Ele tenta outro, você diz que não quer ir ao cinema. Ele sugere um bar. Você diz que não está animada. Ele fala que vocês parecem namorados, fala como seria se namorassem, que você é uma mulher com a qual namoraria. Você desconversa. Ele tenta te beijar ao se despedir, você recua, ele se sente humilhado. Você explica, carinhosamente, que o vê como irmão, ele responde que não é. Você pede desculpas. Ele te liga, tenta de novo te convidar para sair, como amigos. Você topa. Ele fica perto e olhando feio toda vez que você conta algum caso que envolva outra pessoa do sexo masculino que não ele. Você muda de assunto, mas ele diz que quer ficar com você, você reafirma que ele é um irmão, que não quer estragar a amizade, ele diz que não vai, você diz que gosta muito dele como amigo e só, ele se ofende, vocês discutem, ele vai embora. Fim da história: vocês não são mais tão amigos, se é que continuam amigos...

Situação 3: Vocês se conhecem numa festa. Conversam por um tempo. Ele tem um amigo gatinho. Ele não te apresenta. Você se apresenta. Ele espanta o amigo. Você se aborrece. Ele puxa papo, pergunta aonde estuda, o que faz, quantos anos têm, do que gosta, que tipo de música escuta, Rock, você diz... Ôpa! Algo em comum. Ele passa a listar suas bandas favoritas. Você diz que detesta essas bandas. Você dá a desculpa que vai ao banheiro. Ele vai atrás. Você volta para a pista com as suas amigas, dança, bebe, se diverte. Ele te interrompe e gruda de novo. Pede seu Orkut, telefone, MSN, Facebook, Twitter e tudo mais. Você diz que não lembra. Mas como não lembra? Me procura na web. Ele finalmente chega em você. Você é educada e diz que naquele dia saiu apenas para dançar. Ele não se contenta com a resposta. Você pede desculpas, mas reafirma que quer dançar. Ele começa a questionar sua resposta, diz que não acredita nisso, que ninguém sai só pra dançar, saí sim, você rebate, ele diz que isso é desculpa, você diz que pode ser, ele fica mal-humorado, fica te incomodando, te apontando, você ignora, ele fala mal de você pro amigo gatinho......
 

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