Atualmente morando sozinha, Marcia Ferraz agora não troca liberdade por nada
Ficar em casa sozinha no sábado à noite, devorando um pote de sorvete e lamentando por não ter ninguém por perto para conversar? Não, de jeito nenhum! Solteira que tem amor próprio, seja qual for a idade, fica linda, liga para as amigas e não perde a oportunidade de viver bons momentos.
"Mulheres maduras curtam mais a solteirice porque sabem o que querem, vão direto ao ponto nas suas escolhas e não se importam com a opinião dos outros", afirma Andrea Franco, autora do livro 40 sim! E daí? - Um Guia de Qualidade de Vida para as Mulheres Depois dos 40 anos (Matrix Editora, 224 págs., R$ 34,90). Além disso, as grandes vantagens da mulher solteira e acima dos quarenta são que os filhos já estão criados, a cabeça mais madura e a profissão estabilizada.
Depois de entrevistar dezenas de profissionais e de mulheres que passaram dos 40, a escritora Andrea Franco descobriu que as solteiras maduras estão ávidas por aproveitar novas experiências, mas não querem parecer mais jovens. "Elas têm consciência de que já não são mais meninas, mas procuram tirar o que de melhor a maturidade acrescenta: experiência e sabedoria. São mulheres bem-resolvidas."
Se gostar de verdade
Marcia Helena Ferraz Voto, 52 anos, mudou completamente de vida depois de se separar, há 4 anos. Mãe de dois filhos casados, a carioca fez cirurgia de redução de estômago e, dois anos depois, comprou um bar. "Casei muito cedo, logo engravidei. Estava cansada de ser só um objeto na estante. Hoje moro sozinha e não troco essa liberdade por nada", diz a comerciante que tem três tatuagens e está prestes a se tornar avó.
No começo, os filhos não aceitaram a decisão de Márcia. "Passei uma barra, mas os amigos e a família me ajudaram. Agora estou bem, feliz." Depois que voltou a ser solteira, a carioca entrou em comunidades virtuais na internet e fez uma grande rede de novos amigos. "Vou para onde me levarem. Amo ver e estar com gente. É assim que me divirto. Mas, não gosto de me comportar como uma jovenzinha. Sei dos limites da minha idade."
Quanto a novos relacionamentos, Márcia prefere os homens mais velhos. "Não tenho nada contra as mulheres que namoram os novinhos, mas prefiro homens com mais experiência. Não é porque estou solteira que não vou me valorizar. Os tempos mudaram, mas meus valores não".
A comerciante está namorando, mas confessa que é muito complicado ficar com alguém por muito tempo. "Estou fazendo terapia para tentar resolver isso. É que descobri que a minha liberdade é mais preciosa do que tudo."
Ser mais feliz
Neide Toyota, 52, foi casada duas vezes e está solteira há dez anos. Sem filhos, a autônoma de São Paulo acredita que finalmente conseguiu encontrar a paz que tanto procurava. "Me considero uma pessoa feliz." Para chegar lá, Neide mudou de vida. Pediu demissão do emprego, abriu o próprio negócio e fez terapia.
"Consegui me livrar de vez de tudo o que incomodava. Passei a me dedicar aos meus sonhos em tempo integral. Cheguei a conclusão de que meus casamentos não deram certo porque não achei a pessoa certa, só e simplesmente isso."
Neide Toyota acredita ter encontrado a paz que procurava
Disposta a se livrar da timidez e construir uma nova rede de amigos, Neide entrou em contato com uma agência de turismo especializada em viagens para solteiros. "Encontrei pessoas com idades variadas e estilos diferentes, mas todas com o mesmo objetivo: aproveitar a vida. A primeira viagem foi para Capitólio, em Minas Gerais, e foi inesquecível."
A turma das viagens é mesma que Neide encontra para almoçar, jantar, ir ao cinema. Paquera? Rola, mas não muito. "Já tive outros relacionamentos depois da separação, mas sinto que só agora estou pronta para me dedicar a alguém". Para Neide, só vai acontecer um novo amor se a pessoa aceitá-la do jeito que ela é. "Até me envolveria com uma pessoa dez anos mais jovem se fosse para um caso de paixão, mas não para um relacionamento mais maduro", fala a paulista, que jura não ter medo da solidão. "Antes eu me sentia mal de chegar a uma festa sozinha, hoje já encaro isso muito bem. Tenho orgulho de mim".
"Mulheres maduras curtam mais a solteirice porque sabem o que querem, vão direto ao ponto nas suas escolhas e não se importam com a opinião dos outros", afirma Andrea Franco, autora do livro 40 sim! E daí? - Um Guia de Qualidade de Vida para as Mulheres Depois dos 40 anos (Matrix Editora, 224 págs., R$ 34,90). Além disso, as grandes vantagens da mulher solteira e acima dos quarenta são que os filhos já estão criados, a cabeça mais madura e a profissão estabilizada.
Depois de entrevistar dezenas de profissionais e de mulheres que passaram dos 40, a escritora Andrea Franco descobriu que as solteiras maduras estão ávidas por aproveitar novas experiências, mas não querem parecer mais jovens. "Elas têm consciência de que já não são mais meninas, mas procuram tirar o que de melhor a maturidade acrescenta: experiência e sabedoria. São mulheres bem-resolvidas."
Se gostar de verdade
Marcia Helena Ferraz Voto, 52 anos, mudou completamente de vida depois de se separar, há 4 anos. Mãe de dois filhos casados, a carioca fez cirurgia de redução de estômago e, dois anos depois, comprou um bar. "Casei muito cedo, logo engravidei. Estava cansada de ser só um objeto na estante. Hoje moro sozinha e não troco essa liberdade por nada", diz a comerciante que tem três tatuagens e está prestes a se tornar avó.
No começo, os filhos não aceitaram a decisão de Márcia. "Passei uma barra, mas os amigos e a família me ajudaram. Agora estou bem, feliz." Depois que voltou a ser solteira, a carioca entrou em comunidades virtuais na internet e fez uma grande rede de novos amigos. "Vou para onde me levarem. Amo ver e estar com gente. É assim que me divirto. Mas, não gosto de me comportar como uma jovenzinha. Sei dos limites da minha idade."
Quanto a novos relacionamentos, Márcia prefere os homens mais velhos. "Não tenho nada contra as mulheres que namoram os novinhos, mas prefiro homens com mais experiência. Não é porque estou solteira que não vou me valorizar. Os tempos mudaram, mas meus valores não".
A comerciante está namorando, mas confessa que é muito complicado ficar com alguém por muito tempo. "Estou fazendo terapia para tentar resolver isso. É que descobri que a minha liberdade é mais preciosa do que tudo."
Ser mais feliz
Neide Toyota, 52, foi casada duas vezes e está solteira há dez anos. Sem filhos, a autônoma de São Paulo acredita que finalmente conseguiu encontrar a paz que tanto procurava. "Me considero uma pessoa feliz." Para chegar lá, Neide mudou de vida. Pediu demissão do emprego, abriu o próprio negócio e fez terapia.
"Consegui me livrar de vez de tudo o que incomodava. Passei a me dedicar aos meus sonhos em tempo integral. Cheguei a conclusão de que meus casamentos não deram certo porque não achei a pessoa certa, só e simplesmente isso."
Neide Toyota acredita ter encontrado a paz que procurava
Disposta a se livrar da timidez e construir uma nova rede de amigos, Neide entrou em contato com uma agência de turismo especializada em viagens para solteiros. "Encontrei pessoas com idades variadas e estilos diferentes, mas todas com o mesmo objetivo: aproveitar a vida. A primeira viagem foi para Capitólio, em Minas Gerais, e foi inesquecível."
A turma das viagens é mesma que Neide encontra para almoçar, jantar, ir ao cinema. Paquera? Rola, mas não muito. "Já tive outros relacionamentos depois da separação, mas sinto que só agora estou pronta para me dedicar a alguém". Para Neide, só vai acontecer um novo amor se a pessoa aceitá-la do jeito que ela é. "Até me envolveria com uma pessoa dez anos mais jovem se fosse para um caso de paixão, mas não para um relacionamento mais maduro", fala a paulista, que jura não ter medo da solidão. "Antes eu me sentia mal de chegar a uma festa sozinha, hoje já encaro isso muito bem. Tenho orgulho de mim".